sexta-feira, junho 03, 2005

Amar é:

Ópio viciante na sensatez da hora; volúpia em surdina e ritmo quebrado. Fuga dilacerada, a suspeita, romance extra. Tormento, suspiro profundo que cava o fosso da incógnita.
A existência plausível da atracção cria outra onda de motivação, é fluxo sanguíneo em frenesim, personagens com passagem efémera, luta no encontro que a sorte ditou
.

Carlos Pacheco

5 Comments:

Blogger Pedro said...

Porque nem tudo são rosas;
Porque nem tudo são alegrias;
A vida é curta (tens razão!);
É urgente aproveitá-la;´
É necessário dar-lhe uma oportunidade, à vida, ao que ela reserva, ás novidades, ao desconhecido;
Pode muito bem ser ele (o desconhecido) a razão de ser;
Pode muito bem ser a tal "atracção"...
Até lá...

03 junho, 2005 19:48  
Anonymous Anónimo said...

Amar é um dos melhores sentimentos do Mundo e ser amado tb.

03 junho, 2005 23:43  
Blogger Susanowa said...

Gosto do texto, no entanto não concordo com tudo o que está escrito.
Amar é acima de tudo simplicidade. Na vida, no quotidiano, nos sentimentos, em tudo.
Amar não é tormento, amar não é luta. Amar é aceitar e ser aceite sem qualquer esforço, sem qualquer luta, sem qualquer mudança.

04 junho, 2005 12:07  
Blogger Anjo Caído said...

Outro,
é urgente aproveitar a vida e é urgente aproveitar as oportunidades que ela nos vai dando!

Angela,
não podia estar mais de acordo!

voudaquiparaali,
"a suprema felicidade consiste na certeza de sermos amados, amados pelo que somos, ou melhor, apesar do que somos" (victor hugo)
Bem-vindo, obrigada pela visita!

Peter,
como disse a Angela, e muito bem, amar é um pouco de tudo!
Bem-vindo e obrigada pela visita.

Iluvatar,
mais uma vez os parabéns pela forma como escreves.
não podia estar mais de acordo com aquilo que escreveste!

p.s. não tens que agradecer, foi tudo escrito com sinceridade!
Obrigada pela visita. beijo

04 junho, 2005 18:36  
Blogger Amora Silvestre said...

Amar faz parte da experiência da vida de cada um de nós.
Neste momento, ou se quiseres, nesta fase da minha vida, possuindo livre arbítrio e um bom grau de lucidez, sempre que sentir tormenta, ou sentir o amor como qualquer coisa de efémero, ou uma questão de sorte... desconfio da existência em mim desse amor.
Admito a existência de desamores, que são isso mesmo - o contrário do amor.
Então, se quisermos viver assim, em constante desamor, porque nos perturba por dentro, porque nos incomoda, porque nos provoca a sensação de estarmos vibrantes, tudo bem.
Costumo dizer que o melhor da zanga, no amor, é a parte de fazer as pazes a seguir. Isto torna-se viciante e podemos passar as nossas vidas a provocar zanga, só porque nos faz sentir mais vivos... e porque, logo a seguir, contamos com a volúpia de fazer as pazes... até um dia... em que isso já não funciona.
Atracção pode ser confundida com amor, claro. Aí entra a tal lucidez. Se não houver lucidez, acreditamos que estamos a viver um grande amor, quando estamos apenas num poderoso estado de atracção.
E assim vive muita gente, acreditando que ama...

04 junho, 2005 19:28  

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